Muitas cidades
já assumiram um papel de ‘laboratório’, desenvolvendo soluções inovadoras para
os velhos problemas de mobilidade gerados pela lógica do automóvel.
O pedestre é o grande protagonista do plano de mobilidade
urbana. Algumas medidas deste ator do trânsito, que é prioridade número um do
plano, incluem ampliar acessibilidade e conforto das calçadas e espaço para
pedestres, estimular a caminhada e a mobilidade sustentável, potencializar a
figura do pedestre, com normas, ordens e ações municipais, revalorizar a figura
do pedestre com iniciativas de divulgação, comunicação e promoção.
Calçadas para andar, ciclovias para pedalar e uma via livre
para o ônibus passar. Segurança para parar e esperar, enfim atravessar. Sentar
e observar, ler um livro, conversar. Viver com calma e sem pressa, na certeza
de chegar ou de permanecer. Estática ou em movimento, a vida nas cidades
simplesmente acontece. E ela depende basicamente de duas constantes: as pessoas
e o espaço.
O planejamento feito hoje deve assegurar o direito maior
das pessoas amanhã e sempre, que é a liberdade. A infraestrutura tem impactos
diretos no espaço público, portanto é intimamente relacionada à qualidade e
vida e o modo como se vive na cidade. Por exemplo, se o desenvolvimento urbano
for centrado em vias livres para carros e pouca qualificação de calçadas, é
improvável que aproveitemos a cidade a pé ou de bicicleta. Se houver calçadas e
ciclovias contínuas, faixas de pedestres, acessibilidade e mesmo um banco para
sentar na praça, seremos encorajados a usar essas facilidades.
Mas vale lembrar que ciclovia deve vir acompanhada por outras
infraestruturas que envolvem paraciclos, sinalização viária para todos os
usuários da via e medidas que regulam velocidade máxima permitida e outros
aspectos essenciais à segurança no trânsito.
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