E se as escolas decidissem promover o uso da bicicleta?
Começariam por
colocar á disposição de alunos, professores e funcionários parqueamentos para
bicicletas baseados em soluções lógicas.
Depois alteravam
o acesso a esses parqueamentos, com acessos próprios e práticos para os que
se deslocassem de bicicleta e para quem se deslocasse a pé.
Nas ruas em redor
da escola a sinalização seria reforçada com indicações de crianças em
bicicleta na via, sinalização vertical e horizontal.
Disponibilizavam
informação bem gráfica e destacada logo á entrada da escola, com cartazes que
evidenciassem os benefícios da utilização da bicicleta, normas de
parqueamento dentro das instalações e outras informações relacionadas.
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Patio escolar com sinalizações para instrução aos alunos ciclistas |
As turmas teriam
sessões de formação com uma frequência mensal de uma a duas horas seria
suficiente. As sessões seriam orientadas para a segurança e comportamento na
via, bem como alguma pratica no exterior. Estas sessões não seriam
obrigatoriamente em educação física por se tratar de uma questão social e não
simplesmente de benefício físico.
Estas formações seriam
abertas aos encarregados de educação, que poderiam recorrer a gabinetes, ou
responsáveis de apoio que os elucidava sobre as melhores rotas para os seus
filhos e princípios de segurança, entre outros.
A escola
desenvolveria ainda um programa para ajudar famílias carentes, em que seriam
recolhidas e arranjadas bicicletas usadas, que posteriormente fossem cedidas
durante o ano letivo a alunos que as solicitassem por incapacidade
financeira.
Os alunos teriam
acesso a uma ciclo-oficina na própria
escola, onde poderiam aprender a reparar pequenas avarias, entregar material
usado para ser reaproveitado, ou simplesmente deixar a bicicleta para pequenos
arranjos a custos simbólicos.
Benefícios?
As crianças dessa
escola seriam mais saudáveis, com um índice maior de auto-estima e por isso
mais capazes de enfrentar obstáculos, o aproveitamento escolar seria maior e
de maior qualidade e haveria um espírito de comunidade e de entre ajuda
certamente superior, as famílias teriam maior qualidade de vida, reduziriam a
despesa no transporte ao eliminar o custo do combustível, ou do passe social,
menos despesas de saúde infantil derivados de obesidade, diabetes, comportamentos
hiperativos e explicadores para compensar notas baixas, entre tantas outras
situações.
Mas isto aconteceria
se…
Fonte: Pedro
Silva.
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