Há alguns anos vemos crescer em Pedro Leopoldo movimentos por
melhoria do transporte público, por melhores condições para os transportes não
motorizados, como as bicicletas e os deslocamentos a pé e por uma mudança
radical no modelo predominante de mobilidade na cidade.
Os congestionamentos
que ainda são pequenos mas que com o passar dos meses só aumentam (150 novos
veículos em circulação cada mês), os acidentes e mortes no trânsito , mostram que
a situação é mesmo preocupante.
Pedro Leopoldo com uma área central plana e de modestas
dimensões (2km²), é um cenário ideal para a locomoção de pedestres e ciclistas também,
e não só para o carro. Temos que superar a visão e o pensamento de muitos que veem e pensam que a bicicleta é
somente um instrumento de lazer, um brinquedo.
Pedro Leopoldo sempre teve a cultura da bicicleta como meio
de transporte, mais até do que como lazer. Muito usada por estudantes para seus
deslocamentos até os estabelecimentos de ensino, muito usada também por
trabalhadores da extinta fábrica de tecidos, da cimenteira Camargo Correa, hoje Intercement, por
funcionários da Precon, da Incopre, e de muitas outras empresas.
Para aumentar os
deslocamentos de pedestres e ciclistas, com consequente diminuição no
deslocamento do transporte individual motorizado, há necessidade de uma
transformação cultural e estrutural profunda. E não se consegue tais mudanças
sem conflitos. E isto nos faz pensar; "é o que as administrações que passaram e a
atual não querem enfrentar".
Afinal o espaço da rua é finito, e para implementar passeios,
implantar ciclovias e ciclofaixas é necessário se tirar espaço de circulação ou
de estacionamento de carros, o que deixa muita gente de prestígio e influência
na cidade, insatisfeita.
Para começar as mudanças e termos menos insatisfação popular,
é necessário ouvir as pessoas em um
debate produtivo orientado por técnicos especializados, para um maior proveito
das sugestões apresentadas.
Obrigado Pai, por mais esse.
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