Foi em Paris, em 1862, que a história registrou pela primeira vez um prefeito preocupado em construir caminhos para separar velocípedes e bicicletas de carruagens e charretes nos parques da cidade.
Hoje, preocupado com segurança e alternativas para vencer distâncias e diminuir o estresse na nossa cidade, cá estamos nós às voltas com a necessidade de harmonizar a convivência e a circulação entre carros, ônibus, e as 18 mil bicicletas –e seus usuários por PL.
No nosso caso, os trajetos serão em futuras ciclovias, ciclofaixas, ciclorrotas e vias partilhadas com pedestres.
Sou estudioso do tema e apaixonado por ele. Como cidadão cicloativista, estou lutando a fim de conscientisar população e administração para a necessidade e premência de utilizarmos mais a bicicleta no dia a dia em nossa cidade. Não é preciso descorrer aqui o bem e a utilidade que nos trará, pois mais badalada que está hoje em dia, a bicicleta, na mídia, impossível.
Implantar e reproduzir ciclovias, principalmente nos centros urbanos, requer políticas viárias consistentes e adequadas. Exige diálogo com a comunidade e, acima de tudo, planejamento sério e consciência de que se trata de um processo complexo e gradual. Isso requer coragem para abrir espaço.
Lembro-me bem das duas primeiras ciclovias implantadas na cidade em administrações passadas que infelizmente não tiveram continuidade em mandatos subsequentes e hoje estão abandonadas e sub utilizadas.
Esse artigo e outros já escritos, servem para conscientisar ciclistas e condutores de veículos que ocupam as vias públicas sobre seu papel e suas responsabilidades no trânsito.
A segurança é a principal preocupação presente ao longo de dezenas de artigos já publicados. Tudo isso para proteger vidas, não apenas do ciclista, mas a do pedestre, e estabelecer maior tranquilidade a todos os condutores de veículos.O Dia Mundial sem Carro,(celebrado em 22 de setembro por todo o mundo) é ambicioso no seu escopo de bem conscientisar a população mundial da necessidade de diminuir-se a emissão de CO2.
Queremos com isto, garantir a tranquilidade de todos que saem para trabalhar, praticar esporte, fazer pequenas compras ou entregas ou simplesmente para passear pela cidade.
Nesse contexto, o reforço na fiscalização e a realização de campanhas e programas educacionais são vitais.
Esta luta não é só minha , já temos, apenas nas capitais, mais de 2.000 km de ciclovias. Vejo com alegria a proliferação, ainda que tímida, porém estimulante.
Juntos, vamos lutar para diminuir os acidentes e tornar melhor e mais solidária a convivência nas nossas cidades.
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