O uso da bicicleta na cidade de Pedro
Leopoldo foi bastante difundido desde o início do município, devido ao fato do
terreno ser plano no centro da cidade, o que favoreceu a utilização deste meio
de transporte de forma intensa. A implantação da Fábrica de Tecidos e da
Cimento Cauê, nos extremos da área central, favoreceu a cultura no uso da
bicicleta e, nas décadas de 70 e 80, Pedro Leopoldo era conhecida como a cidade
das bicicletas no Estado de Minas Gerais.
Uma visão da cidade de Pedro Leopoldo na
década de 50.
Onde
a bicicleta já fazia parte da paisagem da cidade, nas ruas centrais
O passado e o presente da mobilidade
É
no inicio do século XX. Quando o automóvel surge e começa a ser comercializado.
As cidades gradativamente remodelam-se de forma a abrir espaço para a nova
promessa de mobilidade que se concretizava com as quatro rodas motorizadas.
E nos transformamos nisto:
Os níveis de estresse se elevam
tanto que toda essa angústia e raiva se materializa em violência, brigas,
acidentes graves e, até mesmo fatais
O atual planejamento urbano que, por suas
deficiências, acaba por priorizar carros, mata (40.000 pessoas ao ano no Brasil
e fere outras 170.000), destruindo a
economia e o ambiente.
O Futuro da Mobilidade Urbana
Transformando a mobilidade urbana das nossas cidades : significa ter alternativas de qualidade para deixar o carro na garagem e ir ao trabalho, escola ou passear, à pé, de bicicleta ou transporte coletivo e chegar ao destino com segurança. Também é dispor de calçadas e ciclovias decentes e que garantam total acessibilidade a deficientes físicos e visuais, e também à terceira idade.
Transformando a mobilidade urbana das nossas cidades : significa ter alternativas de qualidade para deixar o carro na garagem e ir ao trabalho, escola ou passear, à pé, de bicicleta ou transporte coletivo e chegar ao destino com segurança. Também é dispor de calçadas e ciclovias decentes e que garantam total acessibilidade a deficientes físicos e visuais, e também à terceira idade.
Mobilidade Urbana trabalha em
conjunto com Qualidade de Vida, ou seja, se não temos Mobilidade Urbana, também
não temos Qualidade de Vida. O aumento da circulação de veículos individuais, o
aumento de acidentes, o aumento de poluição e da degradação ambiental
comprometem significativamente a qualidade de vida dos cidadãos.
Cidades Para as Pessoas
Hoje, com a frota de automóveis existente, e os carros cada vez mais imóveis entre ruas congestionadas e fumaça dos escapamentos, cidades de diversas partes do mundo começam a enfrentar o problema e a pensar em soluções para promover o desenvolvimento sustentável e priorizar as pessoas.
De
acordo com a PNMU,-criada pela lei de Mobilidade Urbana 12.587/12, todos os
municípios com mais de 20 mil habitantes devem elaborar um Plano específico de
mobilidade urbana e, segundo as diretrizes claramente definidas nessa Lei,
deve-se priorizar os meios de transporte não motorizados (ativos) neste
planejamento
Cidades Para as Pessoas
Hoje, com a frota de automóveis existente, e os carros cada vez mais imóveis entre ruas congestionadas e fumaça dos escapamentos, cidades de diversas partes do mundo começam a enfrentar o problema e a pensar em soluções para promover o desenvolvimento sustentável e priorizar as pessoas.
Atualmente, é desejo de muitos
cidadãos que suas cidades sejam sustentáveis, acessíveis,
democráticas
e humanas. A cidade humana visa o resgate pleno do espaço público urbano pelo
homem.
Assim, a prática que alguns
países utilizam, de restringir carros em determinados locais da cidade é
necessário e é parte da transição para uma cidade com uso de carro reduzido e
promoção da bicicleta e
do caminhar.
Na mobilidade urbana sustentável, ruas,
bairros, ônibus,
bicicleta, e caminhar tudo deve estar conectado de alguma
forma.
Uma prática europeia de
mobilidade urbana é conectar escolas e parques com ciclovias.
Além dos conhecidos benefícios ambientais, a
bicicleta favorece mais a interação social, o lazer e a prática de exercícios,
funcionando como um antídoto para o grave problema do sedentarismo.
Então, é
conosco!
Depende de nós, cidadãos, e não
das prefeituras, tornar nossa cidade sustentável, saudável e com qualidade de
vida.
Existe conhecimento, bons exemplos a serem
seguidos, basta apenas que cumpramos nosso dever, nos informando, nos
capacitando e cobrando informações e transparência, e exigindo a nossa
participação nas decisões que só vão afetar nós mesmos, nossa família e nossas
vidas.
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