quarta-feira, 11 de dezembro de 2019

# 133 - Projeto Bicicletários em Pedro Leopoldo.

Estudos mostram que o investimento público em redes cicloviárias integradas e seguras promove transformações urbanas, proporcionando mais humanidade, saúde e qualidade de vida na cidade. Enquanto cidades na Holanda e nos países nórdicos já incorporaram as bicicletas no cotidiano, com uma parcela significativa da população utilizando o meio de transporte para os deslocamentos diários, grande parte do mundo ainda vem buscando um modelo para diminuir os congestionamentos e aumentar seu uso. Segundo o ITDP (Institute for Transportation and Development Policy), investir no transporte não motorizado permite a redução dos congestionamentos, melhora a qualidade do ar, a saúde física e mental dos moradores, e ainda o comércio local e a visibilidade das marcas, uma vez que ciclistas tendem a prestar mais atenção ao comércio local e ocupam menos espaço do que os automóveis.


Mas junto às ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas, é imprescindível proporcionar locais adequados para que as bicicletas possam ser estacionadas nos finais dos percursos.Os paraciclos são as estruturas que permitem apoiar e trancar a bicicleta de forma segura. O importante é que os paraciclos estejam localizados próximos a pontos de interesse para pedestres e ciclistas, que sejam construídos de materiais fortes, bem fixados ao piso e sua geometria deve preferencialmente ter elementos que permitam a fixação do quadro e os aros da bicicleta, para dificultar os furtos. 
Mas quais as principais considerações que devem ser tomadas ao se implantar um bicicletário constituído de  paraciclos?
Ser visível e não interromper os fluxos
Para o sucesso dessa infraestrutura, é importante que estejam bem localizados e tenham boa visibilidade. Isso permite uma vigilância natural dos transeuntes e a fácil localização do ciclista. Os paraciclos devem ser instalados o mais próximo possível do local de destino dos ciclistas.

Dimensões mínimas entre paraciclos,
É imprescindível deixar uma separação mínima de 80 cm entre cada paraciclo para o melhor aproveitamento, permitindo comportar 2 bicicletas por estrutura.

Materiais para fixação

Pensar em materiais que sejam robustos e fortes para o uso cotidiano e adequados às intempéries, como luz solar e corrosão.

Permitir vários pontos de apoio e de trancamento
É importante estudar as dimensões das estruturas levando em conta as bicicletas no mercado, para permitir vários pontos de apoio e de trancamento. Alguns manuais sugerem que prender a bicicleta em dois pontos é o ideal.
Assim, o Grupo-Mus PL na pessoa de seu fundador e representante mor, (Paulo Pereira Netto), decidiu buscar parceiros para instalar estes bicicletários pela cidade, já que a demanda  por tais estruturas estava reprimida.











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