Compartilhar ruas, respeitar o mobiliário urbano, cumprir normas de convivência são elementos-chave do que se conhece hoje como pedagogia social.
O automóvel teve e continuará tendo um papel importante nos deslocamentos, mas a massificação do veículo exige, pelo menos, a reflexão sobre o chamado "uso racional do carro”.
No século passado, o carro era o protagonista; portanto, as cidades eram desenhadas para ele. Hoje, o protagonista é o pedestre, o cidadão. Os projetos de muitas cidades brasileiras não são modernos nesse sentido.
É essencial priorizar a segurança sobre o fluxo, proteger os mais vulneráveis – pedestres e ciclistas –acalmando o trânsito com criações de ‘zonas 30’ em ruas de origem e destino. Além de respeitar os semáforos e a prioridade nos cruzamentos e faixas de pedestres.
A falta de segurança, ainda gera muitos acidentes e despesas altas.
Por isto sou favorável à adoção de campanhas agressivas, com imagens e imperativos fortes, como; você vai se matar; use cinto por favor.
E sobre a polêmica? É impossível contentar a todos.
Ponto de consentimento é que nossas cidades continuarão crescendo e, com elas, as necessidades de locomoção. "A solução dos problemas de mobilidade se transformou em um dos grandes desafios aos administradores públicos e de seus acertos ou erros dependerá em grande parte a competitividade futura de seus territórios. Este é o desafio sugerido, conseguir cidades mais humanas, mais razoáveis, mais sustentáveis e mais seguras, ou dizendo de outro modo: deixar às futuras gerações cidades das quais possamos nos orgulhar”,
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