Em todos os sentidos, viver é estar em movimento, decorrendo daí que a restrição da mobilidade significa perda de qualidade de vida. Todos aqueles que precisam sair de casa todos os dias ou ocasionalmente para ir ao trabalho, à escola ou para executar outros afazeres, sabem o valor de deslocar-se com comodidade, agilidade e segurança, seja utilizando a modalidade que escolheram, seja aquela que têm à disposição.
Fica claro, assim que a maior parte da população brasileira vive descontente... Motorista e usuários do transporte público sofrem paralisados no trânsito, iludidos de que um dia haverá um sistema viário que comporte cada um no seu carro. E ciclistas e pedestres ( o que não dizer dos cadeirantes?), espremidos entre máquinas, sendo tratados como intrusos.
Tudo isso pode- e, na verdade, precisa - ser diferente. Para ilustrar, tomemos apenas a contribuição que podem dar aqueles que fazem viagens de até 8 km.
A bicicleta é sabidamente, um veículo muitíssimo eficiente em curtas e média distâncias: ágil, está sempre à mão, permite o acesso porta a porta, fácil de estacionar, corta caminho, dispensa habilitação, etc. Em distâncias de até 8 km, mesmo em cidades europeias, onde o transporte público é mais eficiente e o sistema viário tem maior capacidade de carga, levando-se em conta apenas o fator tempo, ela se equivale ou supera todas as demais modalidades.
No vídeo abaixo, podemos ver em uma cidade média da Alemanha - de onde regressei ontem depois de passar 3 meses convivendo com minha filha, meu genro e meus netos e pude constatar tudo que aqui escrevo e que estou adaptando do texto de Geraldo André Soares da revista bicicleta - a movimentação no centro da cidade e observar como a bicicleta é utilizada como meio de transporte. Repare na quantidade estacionada no primeiro plano e no plano de fundo em rua compartilhada, e também nas fotos dos estacionamentos da estação ferroviária, fazendo a integração com o trem.
É necessário que obtenhamos o apoio de toda a sociedade para constituição de cidades cicláveis. Se for estimulado o uso da bicicleta no trajeto onde ela é eficiente para as pessoas, também será vantajoso para a sociedade, pois novos ciclistas significam maior autonomia de deslocamento, melhoria da economia familiar,
mais pontualidade no trabalho, diminuição dos congestionamentos, acidentes, custos hospitalares e gastos públicos com infraestrutura viária.
Pedro Leopoldo e as cidades pequenas e médias têm a oportunidade de pular a "etapa dos erros" cometidos pelas cidades grandes, e adotar um modelo de desenvolvimento voltado para a eficiência social dos transportes, consolidando uma rede de transporte público bem integrada, com adequadas estruturas de acolhimento aos ciclistas e pedestres. Essa rede inclui bicicletários, ciclovias e ciclofaixas, vias compartilhadas, calçadas acessíveis, moderadores de tráfego, etc.
Tudo isso pode- e, na verdade, precisa - ser diferente. Para ilustrar, tomemos apenas a contribuição que podem dar aqueles que fazem viagens de até 8 km.
A bicicleta é sabidamente, um veículo muitíssimo eficiente em curtas e média distâncias: ágil, está sempre à mão, permite o acesso porta a porta, fácil de estacionar, corta caminho, dispensa habilitação, etc. Em distâncias de até 8 km, mesmo em cidades europeias, onde o transporte público é mais eficiente e o sistema viário tem maior capacidade de carga, levando-se em conta apenas o fator tempo, ela se equivale ou supera todas as demais modalidades.
No vídeo abaixo, podemos ver em uma cidade média da Alemanha - de onde regressei ontem depois de passar 3 meses convivendo com minha filha, meu genro e meus netos e pude constatar tudo que aqui escrevo e que estou adaptando do texto de Geraldo André Soares da revista bicicleta - a movimentação no centro da cidade e observar como a bicicleta é utilizada como meio de transporte. Repare na quantidade estacionada no primeiro plano e no plano de fundo em rua compartilhada, e também nas fotos dos estacionamentos da estação ferroviária, fazendo a integração com o trem.
É necessário que obtenhamos o apoio de toda a sociedade para constituição de cidades cicláveis. Se for estimulado o uso da bicicleta no trajeto onde ela é eficiente para as pessoas, também será vantajoso para a sociedade, pois novos ciclistas significam maior autonomia de deslocamento, melhoria da economia familiar,
mais pontualidade no trabalho, diminuição dos congestionamentos, acidentes, custos hospitalares e gastos públicos com infraestrutura viária.
Pedro Leopoldo e as cidades pequenas e médias têm a oportunidade de pular a "etapa dos erros" cometidos pelas cidades grandes, e adotar um modelo de desenvolvimento voltado para a eficiência social dos transportes, consolidando uma rede de transporte público bem integrada, com adequadas estruturas de acolhimento aos ciclistas e pedestres. Essa rede inclui bicicletários, ciclovias e ciclofaixas, vias compartilhadas, calçadas acessíveis, moderadores de tráfego, etc.
Dois dos 4 estacionamentos de bicicletas existentes na estação ferroviária. |
A bicicleta não é a solução para todos os problemas da mobilidade urbana, mas a cidade não pode renunciar à grande contribuição que ela está, comprovadamente, habilitada a dar: a de facilitar a vida, em todos os sentidos, em curtas e médias distâncias.
Obrigado mais uma vez por lerem mais uma publicação.
Agradeço a ti Pai a oportunidade que me dá para a publicação de artigos com a intenção de sensibilizar a todos da necessidade de uma mudança de postura para o bem geral.
Amém.
Texto Adaptado do Artigo publicado por André Geraldo Soares na revista bicicleta de 15/02/2013
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