Imagem gentilmente cedida pelo IDBIKE.ORG |
Ficarei restrito ao item mobilidade urbana que é a bandeira que adotei. Como sabemos,
mobilidade urbana é uma responsabilidade do município. Para solucionar esse
problema, as prefeituras necessitam de apoio dos governos estadual e federal,
na definição da política nacional para o setor e no aporte de recursos.
Também sabemos que o nosso município
agrega a cada mês, mais 150 veículos motorizados á sua frota já existente e que
muito em breve com o progresso e a verticalização em nossos arredores, este
número aumentará bastante e rapidamente, advindo em consequência o caos na mobilidade.
Nas eleições municipais em todo
Brasil no ano passado, o tema mobilidade urbana fez parte das propostas de
governo de todos os candidatos, sendo tema recorrente em palanques e peças da
propaganda eleitoral. Prometeu-se muito mais do que é possível fazer, o que é
até natural em tais circunstâncias: cada um queria se mostrar o melhor
candidato ante os olhos do eleitor e sagrar-se vencedor do pleito.
Ocorre que, quando chega a hora de
enfrentar a realidade, cai a ficha de que, nem sempre, o ideal prometido é
passível de implantação no mundo real. Isso porque, depois de 20 anos
praticamente sem investimentos federais na área de mobilidade urbana, existem
hoje problemas de difícil solução no curto prazo, tais como carência de
infraestrutura, falta de capacitação técnica e inexistência de projetos
estruturantes.
Portanto, não existem soluções milagrosas que possam ser implementadas e que apresentem resultados de uma hora para outra, sem o devido planejamento, elaboração de projetos, capacitação de pessoal, obras de infraestrutura e a estruturação dos órgãos de gerência.
Portanto, não existem soluções milagrosas que possam ser implementadas e que apresentem resultados de uma hora para outra, sem o devido planejamento, elaboração de projetos, capacitação de pessoal, obras de infraestrutura e a estruturação dos órgãos de gerência.
O que as administrações municipais precisam é adotar medidas urgentes
para incentivar o uso do transporte não motorizado, recuperar os
passeios e calçadas para melhorar os deslocamentos a pé, implantar redes cicloviárias,
criar concorrência no transporte coletivo, instalar tecnologias de fiscalização e controle para melhorar a fluidez
do trânsito, bem como construir e recuperar ciclovias, terminais de
integração dotados de conforto, funcionalidade e segurança.
Ou seja, investir na mobilidade de quem anda a pé, de bicicleta ou no transporte público, além de possibilitar a atração de quem usa o transporte individual, pois quando o transporte coletivo é eficiente, passa a ser usado por todos. Aliás, é o que ocorre nos países desenvolvidos que há muito apostaram nesse caminho. Conforme fotos abaixo oriundas da Alemanha onde sempre visito e cada vez mais aprendo sobre mobilidade urbana sustentável, ordenamento de trânsito, respeito no trânsito e convivência cidadã.
Ou seja, investir na mobilidade de quem anda a pé, de bicicleta ou no transporte público, além de possibilitar a atração de quem usa o transporte individual, pois quando o transporte coletivo é eficiente, passa a ser usado por todos. Aliás, é o que ocorre nos países desenvolvidos que há muito apostaram nesse caminho. Conforme fotos abaixo oriundas da Alemanha onde sempre visito e cada vez mais aprendo sobre mobilidade urbana sustentável, ordenamento de trânsito, respeito no trânsito e convivência cidadã.
Essa realidade tem que ser encarada
com determinação e responsabilidade pelos atuais e futuros gestores municipais da nossa cidade, para que a
população não seja enganada com falsas promessas. Se existe vontade política,
existem soluções.
Adaptado do artigo: A hora da verdade
de: Carlos
Batinga Chaves - membro
do conselho da ANTP, para nossa realidade em Pedro Leopoldo. Obrigado Carlos Chaves pela consultoria.
Nenhum comentário:
Postar um comentário