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| A crise da mobilidade em Pedro Leopoldo, está apenas começando. |
Há um assunto que, atualmente, é frequente em todas as conversas: Mobilidade Urbana. Devido a isto, os próximos candidatos ao governo municipal de nossa Pedro Leopoldo, querendo ser eleitos ou reeleitos terão que incluir a mobilidade como um dos principais planos de governo municipal, o que aflige e envolve toda a população da cidade independente de classe social, cor, sexo, idade, local onde reside, onde trabalha.
Estamos participando e discutindo com técnicos do governo estadual e também com pessoas locais, o que fazer para melhorar a condição de mobilidade de Pedro Leopoldo onde em breve, com o progresso que está rapidamente chegando em nossa região, teremos enormes problemas de locomoção pela cidade e arredores.
Desnecessário dizer que este é um problema atual e generalizado, mas que foi gerado pela incompetência do poder público em planejar, em pensar com antecedência o desenvolvimento das cidades. Uma cidade tem que ser pensada, ser planejada com anos de antecedência e responsabilidade, seu direcionamento, sua vocação, sua ordenação. Não pode ficar à "Deus dará". Conclusão: temos um problema de enorme proporção que, com certeza, não será solucionado por nenhum governo que seja prisioneiro de interesses de classes,de categorias, pelo viés financeiro e por aí afora.
O autor desse texto, gostaria de começar dizendo que: uma cidade se estrutura a partir de definição de prioridades. A pergunta que não quer calar: para quem a cidade existe? A resposta me parece óbvia: as pessoas são a razão da existência das cidades. Por que, então, tudo que se faz nas cidades tem como foco principal o carro? Vamos a alguns tópicos, que entendemos, podem ajudar na melhoria da qualidade de vida em nossa cidade.
Prioridade 01: O planejamento da nova cidade de Pedro Leopoldo, será para as pessoas. Isto implica em algumas mudanças, como: alargamento das calçadas, fechamento de ruas para permitir a movimentação das pessoas, morar mais próximo do local de trabalho para evitar deslocamentos desnecessários, criação de áreas de lazer próximas das moradias das pessoas, criação de ciclovias, ciclorotas e implantação de vias compartilhadas, para incentivar o uso de bicicletas, entre outros pontos que podem ser discutidos.
Fotos para ilustração.
Prioridade 2: Transporte coletivo de qualidade e a baixo custo. Sem esquecer que temos que interconectar toda a rede de transporte coletivo de Pedro Leopoldo. O transporte coletivo deve induzir o usuário a deixar o carro em casa, como já acontece em Belo Horizonte e São Paulo em que, deslocar-se de ônibus ficou mais rápido que o carro. Descentralizar a cidade de maneira organizada.Escolas, agências bancárias, supermercados e o comércio em geral, podem e devem ser descentralizados fazendo com que as pessoas não precisem sair de seus bairros para tarefas que ali podem ser feitas.
E o mais importante de tudo: ouvir as pessoas! Sim, pode parecer infantil, mas é extremamente necessário ouvir as pessoas. Sabemos que pelo grau de conhecimento, muitas terão uma visão limitada sobre o tema. Mas, ela deve se sentir que faz parte do problema e, que é responsável, também, pela solução. Obter o comprometimento das pessoas para tornar a cidade melhor é crucial para buscarmos melhorar a qualidade de vida destas mesmas pessoas. Sem este comprometimento não iremos a lugar algum.
Assim procedendo, ouvindo as pessoas, não teremos problemas para a implantação do plano, pois o mesmo já será do conhecimento de toda população que de antemão conhecerá no mínimo 80% do mesmo, pois que os outros 20% serão apresentados à medida que se for executando o projeto.
Lembro que; O prefeito Jaime Lerner mudou a "cara" de Curitiba tornando-a uma cidade referência mundial em termos de mobilidade e qualidade de vida. Será que a atual administração e as futuras não têm condição de fazer o mesmo? Será que teremos que deixar nossa cidade paralisada, estagnada, observando o caos ser instalado sem tomarmos nenhuma ação? Fica aqui o desafio.
A hora de planejar está passando, o prazo do governo federal para aporte financeiro através da lei de mobilidade urbana sustentável n.12.857/12 termina em abril de 2015. Será que ainda teremos tempo para evitar o pior?
Fonte de consulta: Prof. Ozinil Martins, a quem agradecemos pela consultoria.
O autor desse texto, gostaria de começar dizendo que: uma cidade se estrutura a partir de definição de prioridades. A pergunta que não quer calar: para quem a cidade existe? A resposta me parece óbvia: as pessoas são a razão da existência das cidades. Por que, então, tudo que se faz nas cidades tem como foco principal o carro? Vamos a alguns tópicos, que entendemos, podem ajudar na melhoria da qualidade de vida em nossa cidade.
Prioridade 01: O planejamento da nova cidade de Pedro Leopoldo, será para as pessoas. Isto implica em algumas mudanças, como: alargamento das calçadas, fechamento de ruas para permitir a movimentação das pessoas, morar mais próximo do local de trabalho para evitar deslocamentos desnecessários, criação de áreas de lazer próximas das moradias das pessoas, criação de ciclovias, ciclorotas e implantação de vias compartilhadas, para incentivar o uso de bicicletas, entre outros pontos que podem ser discutidos.
Fechamento de ruas aos veículos
Ciclovias permitem o uso das bicicletas em segurança
Fotos para ilustração.
Prioridade 2: Transporte coletivo de qualidade e a baixo custo. Sem esquecer que temos que interconectar toda a rede de transporte coletivo de Pedro Leopoldo. O transporte coletivo deve induzir o usuário a deixar o carro em casa, como já acontece em Belo Horizonte e São Paulo em que, deslocar-se de ônibus ficou mais rápido que o carro. Descentralizar a cidade de maneira organizada.Escolas, agências bancárias, supermercados e o comércio em geral, podem e devem ser descentralizados fazendo com que as pessoas não precisem sair de seus bairros para tarefas que ali podem ser feitas.
E o mais importante de tudo: ouvir as pessoas! Sim, pode parecer infantil, mas é extremamente necessário ouvir as pessoas. Sabemos que pelo grau de conhecimento, muitas terão uma visão limitada sobre o tema. Mas, ela deve se sentir que faz parte do problema e, que é responsável, também, pela solução. Obter o comprometimento das pessoas para tornar a cidade melhor é crucial para buscarmos melhorar a qualidade de vida destas mesmas pessoas. Sem este comprometimento não iremos a lugar algum.
Assim procedendo, ouvindo as pessoas, não teremos problemas para a implantação do plano, pois o mesmo já será do conhecimento de toda população que de antemão conhecerá no mínimo 80% do mesmo, pois que os outros 20% serão apresentados à medida que se for executando o projeto.
Lembro que; O prefeito Jaime Lerner mudou a "cara" de Curitiba tornando-a uma cidade referência mundial em termos de mobilidade e qualidade de vida. Será que a atual administração e as futuras não têm condição de fazer o mesmo? Será que teremos que deixar nossa cidade paralisada, estagnada, observando o caos ser instalado sem tomarmos nenhuma ação? Fica aqui o desafio.
A hora de planejar está passando, o prazo do governo federal para aporte financeiro através da lei de mobilidade urbana sustentável n.12.857/12 termina em abril de 2015. Será que ainda teremos tempo para evitar o pior?
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| Imagem gentilmente cedida pelo IDBIKE.ORG |
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