sexta-feira, 31 de maio de 2013

11- Uma Bela Cidade.

Uma bela cidade não é necessariamente uma cidade de grandes edifícios ou infra-estrutura impressionante e caro. É uma cidade que ofereça uma bela experiência para as pessoas que nela vivem o seu dia-a-dia. É um lugar onde podemos conviver com as pessoas e ter algum tipo de contato com a natureza.

É, talvez, e acima de tudo, uma cidade tranquila. E uma cidade segura. Uma cidade na qual você conhece seus vizinhos e fornecedores de bens e serviços utilizados na vida diária. Uma cidade em que é fácil de se locomover a pé, de bicicleta ou de transporte público. Uma cidade onde as pessoas que vivem lá podem  encontrar muito do que elas precisam e querem em uma curta caminhada ou passeio de bicicleta. Uma bela cidade é um lugar em que as empresas locais e independentes  são capazes de  resistir à concorrência de redes de importados e shoppings.





Do ponto de vista do transporte sustentável, a nossa bela cidade é aquela que é tranquila, caminhavel  e ciclável em circunstâncias confortáveis ​​e seguras, em que o ar esteja limpo para respirar, em que as pessoas na rua atentem para o outro. Em que as mulheres e as crianças possam se locomover com segurança e com dignidade.
Toda cidade, não importa quão pobre ou conturbada ela esteja hoje, deve e  pode aspirar a ser uma bela cidade. E é para esse objetivo que nós que vivemos em Pedro Leopoldo, devemos estar atentos e firmemente dedicados em fazer de nossa cidade, uma bela cidade. Onde hoje falta, área verde, estrutura cicloviária para aumentar a alternativa de locomoção e não poluição do meio ambiente, ruas de pedestres onde as pessoas possam transitar tranquilamente, praças e locais de entretenimento adequados em locais também adequados onde não incomodem o sossego da população. 
Vejam o que diz um dos maiores planejadores urbanos, arquiteto e novo urbanista da atualidade sobre cidade voltada para as pessoas. 


Grato pela leitura. Querendo fazer algum comentário não se acanhe, pode também fazê-lo no Facebook na página: Uma Nova Cidade ou em qualquer grupo de Pedro Leopoldo a que você pertença ou na sua própria linha do tempo se você é amigo no Face do autor desse blog.

Senhor a ti agradeço com muita gratidão.
Amém.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

10- Como aumentar os espaços, para um número cada vez maior de carros em circulação ?

Êta perguntinha difícil de ser respondida, não acham?
Ainda mais com a verticalização que estamos presenciando em PL, e o crescimento de investimentos no vetor norte próximo a nossa cidade, nos arredores mesmo... o que isto irá trazer junto? Mais automóveis, é claro. Então não tenho resposta para a pergunta do título acima, tenho sugestões que acredito possam diminuir o numero de carros em transito o que equivale a um "aumento" do espaço urbano.
Um bom exemplo disto, pesencio e convivo todo ano ao visitar a pequena cidade Alemã de Erlangen ( 98.000 habitantes) onde minha filha vive há 6 anos. Lá, os alemãs conseguiram resolver os problemas de trânsito construindo uma malha cicloviária de altíssima qualidade por toda cidade. Uma enorme quantidade de pessoas circulam de bicicletas para todos os fins e principalmente para o trabalho. É uma delícia pedalar por lá. Lhe dá uma segurança e tranquilidade, onde todos respeitam as leis de trânsito e sinalizam quando mudam de direção.

De bike até o shopping center  da cidade
De bike até a estação trem p/ compra ticket
Na feira de verduras, frutas e legumes


À espera trem para ir de bike à outra cidade
Bikes estacionadas estação trem
Outro estacionamento estação trem





Cruzamento com bike box 
Trabalhadores indo trabalhar
Via compartilhada de 30km/h
 Na cidade alemã de Erlangen executivos de firmas de ponta vão trabalhar pedalando, isto ninguém me contou não, presencio toda vez que visito minha filha lá. 
Estacionamento na Siemens setor de desenvolvimento de projetos.
Agora um texto para comprovar o que postei em edições anteriores. A solução que cidades com visão de futuro encontraram para "aumentar o espaço" para um número cada vez maior de veículos em circulação.

Solução em duas rodas.- (artigo publicado na super interessante Dez/12)
Onipresentes no norte da Europa, elas já começaram a mudar hábitos nas capitais brasileiras. Entenda a revolução das bicicletas.
As bicicletas representam uma revolução no jeito de andar pela cidade. Elas solucionaram o trânsito diário de metrópoles dos quatro cantos do planeta. E não estamos falando de passeios no parque.
Na Holanda, 45% dos trabalhadores usam este meio para ir trabalhar. O mesmo vale para as crianças na hora de ir para a escola: metade vai pedalando. Em Copenhagen, na Dinamarca, é a mesma coisa bem como em diversas cidades da Alemanha. 
Mas como estes lugares conseguiram pedalar tão longe? Primeiro, eles contam com políticas públicas que incentivam o uso das bicicletas. Os ciclistas de Paris, por exemplo, têm à disposição uma frota de 20 mil bicicletas espalhadas em 1,8 mil pontos de aluguel pela cidade - daqueles em que você pega a bicicleta num ponto e pode devolvê-la em qualquer outro. A cada 300 metros os parisienses encontram uma central dessas. 
Chamado de Vélibi, o projeto que disponibiliza as magrelas começou em 2007. Desde então, foram 131 milhões de viagens, e o número de ciclistas aumentou 41%. Hoje, o programa serve como exemplo para outras cidades e afirmo de forma clara: coloque as bicicletas à disposição do público, e construa infraestrutura adequada e as pessoas começam a usá-las.
Existe ainda outro ponto importante nesta mudança de comportamento. Não basta o meio de transporte, os ciclistas precisam de lugares para pedalar.
Novamente os europeus são especialistas no assunto. Amsterdã conta com 400 km de ciclovias. No Brasil, o cenário ainda está longe de ser perfeito. Parece que estamos perto do ideal quando vemos que o Rio de Janeiro tem 290 km de ciclovias. Mas os números enganam: a capital carioca é enorme, tem 1 260 km2, enquanto a pequena cidade da Holanda mede 166 km2.  Ainda falta muito. Mas já demos as primeiras pedaladas.
Há três anos, São Paulo contava com apenas 5 km de ciclofaixas. Os caminhos fizeram sucesso, chegando a atrair 100 mil pessoas aos domingos ( um número marcante para uma capital viciada em carros). E hoje os pedaços de chão reservado às bicicletas alcançam 108 km. Apesar de ainda não serem usadas no dia a dia (elas abrem apenas aos domingos e feriados), as ciclofaixas realizam uma missão importante: acostumam os paulistanos a pedalar, a conviver com o espaço dos ciclistas e a respeitarem as leis de transito devido a fiscalização e orientação de agentes de trânsito treinados.
Ainda temos de pedalar muito para alcançar os europeus. Mas, com iniciativas como a ciclofaixa, o caminho para uma cidade de ciclistas parece estar mais curto. 
E nós Pedro Leopoldenses que moramos numa cidade pequena, onde a região central tem uma via principal que mede somente 2 km e vias transversais a esta que medem no máximo 900 m, toda plana, perfeitamente ciclável e sem condição segura de deslocarmos usando a bicicleta, tendo que disputar um lugar na via com os veículos motorizados, muito mais pesados e velozes?
Não é uma enorme frustração e um grande risco de acidente?  

Sugiro que comecemos igual a São Paulo com ciclofaixas móveis aos sábados à tarde, aos domingos pela manhã e nos feriados nacionais pela manhã para irmos educando os ciclistas, pedestres e motoristas a uma convivência pacífica, cada um respeitando o espaço do outro e todos se educando quanto ao respeito pelas leis do trânsito. Que tal? 

Uma certeza eu tenho, é a de que se conseguirmos daqui a algum tempo com o uso destas ciclofaixas operacionais, melhorar a educação dos que transitam em Pedro Leopoldo fazendo com que respeitem mais as leis de trânsito e conseguir dos poderes legislativo e executivo da cidade, implementar ciclofaixas e ciclovias em PL tão propicia ao uso da bicicleta, onde já existe uma história e cultura que nos conduz à pedalar.
Somando-se a tudo isso, há também uma demanda ao uso da bicicleta a qual  está reprimida pelo excesso de veículos em nossas vias (fato este constatado em pesquisa junto à população), aí sim, terei condições de ter respondido à pergunta do título dessa postagem. 

Obrigado por ler esse artigo. Se gostou favor divulgue aos amigos.

Obrigado a ti também Pai, por mais uma luz e que a mesma ilumine a mente dos responsáveis pela nossa querida cidade para que entendam e abracem o que estou tentando mostrar em prol de todos os moradores de PL.
Amém



          

sábado, 18 de maio de 2013

9- Onde estão as ciclovias e as ciclofaixas ?


                  Crescimento da frota de veículos em Pedro Leopoldo
Fonte:    Denatran.                                                               Projeção                                          
Ano:   2005   2006  2007  2008   2009   2010   2011  2012    2016   2020
  Jan  12775
  Dez 13388 14193 15642 17420 19159 21060 23159 25148  32700 38900

Aqui podemos ver que em 8 anos, de janeiro de 2005 a dezembro de 2012, houve um aumento na frota de veículos motorizados de praticamente 100% ( 97% na realidade). E fazendo-se uma projeção para o ano de 2016, teremos mais 7600 veículos motorizados circulando no mesmo espaço viário. E em 2020, mais 13.800 veículos em relação à dezembro de 2012.

E aqui vai uma pergunta: Por onde circularão tantos veículos? 

Além dos veículos internos circulam também em nossas vias uma quantidade bem grande de veículos de outras cidades cujos condutores aqui vêm para trabalhar, passear, fazer compras, etc...

Fica aqui o meu alerta para a administração da cidade: Algo deve ser feito em tempo para evitarmos um colapso na área de mobilidade em nossa cidade.

Atualmente, os carros tomam conta cada vez mais das ruas em todas as cidades do Brasil. O aumento do poder aquisitivo da população, o crescimento da classe média, e as facilidades de financiamento de um automóvel, estão colaborando para que as ruas e avenidas de todas as cidades brasileiras ganhem cada vez mais veículos e Pedro Leopoldo não fica atrás.

Aqui, já vemos os primeiros problemas de trânsito em alguns momentos do dia em determinadas ruas. Apesar da cidade ter algumas vias largas, ela não foi planejada para escoar um grande número de veículos. Acho que quem pensou Pedro Leopoldo certamente acreditava que ela nunca fosse crescer.

É sabido por todos também do rápido progresso que o vetor norte da Grande Belo Horizonte está tendo e o crescente desenvolvimento de áreas ao redor da nossa cidade e a verticalização dentro da mesma, o que trará junto muito mais veículos a circular por nossas vias já tão congestionadas.

Claro que para quem gosta e  tem carro, só vê vantagens: praticidade, liberdade e rapidez são algumas delas, porém existem situações em que o carro não é tão necessário, como por exemplo: ir até a farmácia da outra esquina, ou para ir até a padaria comprar o famoso pão de queijo e o pãozinho fresquinho, ou para ir até a casa de um(a) amigo(a) quando se está com saudades de um papinho "face to face", ir ao banco no centro e precisar resolver alguns problemas em prédios próximos, a bicicleta ou a caminhada seria uma boa opção.

 Também para estudantes e trabalhadores que não têm carro ou não querem enfrentar o caótico transporte coletivo e ainda preferem se exercitar enquanto chegam à escola ou ao trabalho, a bicicleta é ótima. Ótima também para os lazeres nos fins de semana e para o exercício aeróbico diário, tão recomendado por cardiologistas.

Aí então vem a pergunta: onde estão as ciclovias, as ciclofaixas, as vias compartilhadas sinalizadas para uma pedalada segura, saudável e ecológica?

Uma coisa é certo e já comprovado em todo mundo: construam-se as ciclovias e as ciclofaixas que as bicicletas aparecem. E assim com menos carros a  transitar pela cidade, a diminuição da poluição será inevitavelmente proporcional ao aumento da mobilidade urbana sustentável. E as cidades que oferecem a seus cidadãos ciclistas um lugar próprio para este se locomover, estará trazendo a inclusão cada vez maior do uso das bicicletas, are mais limpo devido a menor eliminação de gases poluentes, um bem estar para a população com o incentivo a prática de exercícios e segurança evitando futuros acidentes.
Bogotá na Colombia onde até poucos anos atrás não havia infraestrutura para bicicletas.



Faça como o Geraldo vá de bicicleta que além de fazer cooper está virando um atleta.
Aos seguidores do blog, mais uma vez meu muitíssimo obrigado e vamos continuar na luta que as ciclofaixas e ciclovias um dia virão. 
Pai, a ti te louvo e rogo para que não deixes que desanimemos nessa luta.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

8- Não se apequene, comece a pedalar.

A nossa estrutura cicloviária tem muito a melhorar ainda no Brasil e  principalmente em Pedro Leopoldo, onde existiam duas ciclovias as quais, infelizmente, estão abandonadas e totalmente destruídas.
Porém não é por causa disto que você vai deixar de usar sua bicicleta que tanto gosta e necessita para o seu lazer, para a sua saúde, para o seu trabalho, para suas pequenas compras e para o seu bolso. Vamos anime-se e comece hoje mesmo!!!
 Provavelmente, como a maioria dos Pedro Leopoldenses, você já tem uma bicicleta em casa mas ela está parada lá no fundo de sua garagem ou jogada no quartinho de bagunças. Claro com tantos carros pelas nossas modestas vias, quem não se amedronta em pedalar? Mas com um pouco de ar nos pneus e um pouco de óleo na corrente e muita cautela, você pode por-se à caminho.



Comece pequeno mas pense grande. Comece por pedalar ao redor do quarteirão e depois pelo bairro. Fique longe de ruas de muito trânsito de carros o mais que puder neste início de retorno à pedalada. Depois que você se sentir mais confiante, experimente fazer algumas coisas básicas na cidade como por exemplo: ir às lojas, ao correios, ao supermercado para pequenas compras, à farmácia, visitar um amigo ou amiga, comprar uns pãezinhos na sua padaria preferida,tomar um sorvetinho ou ir até a praça e bater um papo com os amigos e jogar aquela partidinha de dama e um divertido truco... 
Como é bom relaxar com a família indo pedalar no campo, no parque e aproveitando o final de semana e o feriado para uma agradável convivência familiar.

À medida que você se sentir mais confiante e mais confortável no pedalar, adicione uma cesta ou bagageiro à sua bicicleta. Você ficará surpreendido(a) com a quantidade que você consegue carregar, especialmente com um bagageiro na garupa de sua bicicleta.

Vamos anime-se, apaixone-se por uma bicicleta, não custa nada em tentar. O meio ambiente agradece, pois será um carro a menos a poluí-lo, como também a sua saúde, seu bem estar e seu bolso agradecerão muito a este novo amor.

Sou sua amiga  BICICLETA !


Mais uma vez, grato pela atenção.
Que Deus continue a guiar-nos.
Amém.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

7- Educação e Ensinamentos

Como fazer a bicicleta coexistir com o carro?
Além de melhorar a infraestrutura das ruas para torná-las mais seguras aos ciclistas, é igualmente necessário investir em educação. E uma das formas mais prática e rápida de ensinar aos ciclistas como transitar pela infraestrutura cicloviária é iniciar com ciclofaixas móveis ou de lazer ou também como alguns chamam ciclofaixa operacional. Onde os ciclistas aprenderão a obedecer a sinalização viária, e a comportar-se no trânsito ao lado de veículos motorizados sempre orientados e observados por agentes (treinados) do transito da cidade. Estas ciclofaixas ajudarão também a popularizar a bicicleta como meio de transporte.
Ciclofaixa de lazer em São Paulo  do movimento Conviva e Bradesco
O Código de Trânsito Brasileiro contempla de maneira bem abrangente os ciclistas, deixando claro que eles têm direitos e deveres, mas o fato de que a lei raramente é aplicada inibe muitos ciclistas de utilizarem a bicicleta como transporte, e não apenas como lazer.

"Eu diria que o mais urgente é a educação. A infraestrutura também é um problema, mas a educação seria a maneira mais rápida de dar resposta ao problema e dar início à mudança. De nada adianta você melhorar a infraestrutura se as pessoas não estiverem preparadas", diz o advogado Rafael Monteiro de Oliveira, instrutor do grupo Bike Anjo, que oferece treinamento a ciclistas que querem aprender a pedalar de maneira segura em cidades de todo o país.
Nada mais eficaz se começar pelas crianças nas escolas, seguindo o que os países europeus fazem já com muito sucesso. Ensinamento na prática de como se comportar no trânsito quando se é pedestre, ciclista, motociclista ou motorista conforme figura abaixo.
Educação e ensinamentos práticos no trânsito começando cedo nas escolas.

"O primeiro passo é educar motoristas e ciclistas. O motorista deve entender que a bicicleta não é um brinquedo ou forma de lazer, e sim um meio de transporte, que deve ser respeitado como tal. E o ciclista precisa saber que também deve cumprir as leis de trânsito, respeitar a sinalização e dar prioridade aos pedestres".

Trafegar pela contramão, falar ao celular ou usar o mp3 enquanto se pedala, por exemplo, são atitudes tão perigosas para o ciclista quanto para quem o faz atrás de um volante.
Segundo Cavennet, uma cidade que quer se tornar mais amigável para os ciclistas precisa criar um ciclo virtuoso: é preciso segurança para que mais gente aceite trocar o carro pelo pedal, mas também é preciso mais ciclistas para que a cidade se torne mais segura para eles. "Quanto mais gente pedalando entre seus amigos e familiares, melhor. Quanto menos ciclistas você conhece ou vê nas ruas, mais 'motorcêntrica' tende a ser a cultura", diz.  

Os motoristas brasileiros podem ainda não estar habituados, mas as bicicletas chegaram para ficar - e, se motoristas e ciclistas aprenderem a se respeitar, podem ser úteis para ajudar a cultura de um transito mais seguro. 


Bicicletas vieram para ficar e estão sendo muito bem recebidas.

"Não se trata de ser uma cidade amigável apenas para bicicletas, mas também para pedestres. Trata-se de sempre proteger quem é mais frágil", diz Cavennet e o Código de Transito Brasileiro.



Andar de bicicleta é saudável. Os benefícios para a saúde ultrapassam os riscos de lesões no transito, contradizendo a falsa percepção de que a bicicleta é uma atividade perigosa ( ou seja, é mais perigoso ser sedentário). Além disso, quanto mais aumenta o uso, mais seguro é andar de bicicleta.

As bicicletas podem não ser apropriadas para todo indivíduo, nem todos os tipos de deslocamentos, mas na maioria das cidades e principalmente em cidades pequenas e planas como a nossa Pedro Leopoldo, elas têm a capacidade de desempenhar um importante papel. Suas múltiplas vantagens fazem com que ela seja extremamente atrativa para viagens curtas e médias ( 1 a 8 km).

Devido a anos de apoio e investimento dos cidadãos e do poder público, as bicicletas são responsáveis por 20 a 30 por cento de todas as viagens em importantes cidades da Dinamarca, Holanda, Alemanha, França e Colombia.

Entendendo a via pública como parte de um território urbano - altamente disputado - onde a ocupação de espaço pela bicicleta depende de um ambiente favorável ao seu uso, surge a pergunta: Se na maioria das cidades o deslocamento urbano é por meio do andar a pé (e nos municípios pequenos, também por bicicleta), por que as cidades são planejadas dando prioridade para o transito dos veículos motorizados e não para o das pessoas andando a pé ou de bicicleta?
Abaixo fotos de cidades (entre outras) que se tornaram amigas da bicicleta e dos pedestres e que  resolveram os seus problema de mobilidade urbana na área central. Copenhagen na Dinamarca e Amsterdam (Holanda).
Nos inspiremos nestas e em outras cidades e teremos os problemas de mobilidade urbana resolvidos, além de amenizar a poluição causada pelos modais motorizados.



                                          Hora do rush em Amsterdam, onde milhares de pessoas utilizam a bicicleta para ir para o trabalho.

Muitíssimo grato companheiros de leitura e quem sabe em breve, parceiros da mobilidade urbana sustentável da NOVA CIDADE que está nascendo?

A ti Pai, o meu muito e sempre obrigado.
Amém